Glúten free o mais novo desafio da humanidade. No Brasil se tornou uma realidade que mais tem a ver com o aumento de doenças do que com a conscientização sobre o tema.
Não se trata mais de manter uma tendência e sim de uma necessidade urgente.
Infelizmente, poucas pessoas sabem o que é Glúten e quais tipos de doenças ele está causando na sociedade.
Nosso papel é trabalhar na conscientização e reeducação alimentar sem nenhuma pretensão de sermos salvadores da pátria. Buscamos as fontes confiáveis e jamais vamos substituir profissionais da saúde.
Nossa preocupação é informar, conscientizar e reeducar.
Mas vamos ao nosso tema de hoje que exige muita leitura e informação.
Afinal, poucos de nós sabemos o que é glúten e – muito menos – que existem doenças provocadas por ele.
Compra de alimentos glúten free
no Brasil e no mundo.
Existe um sério motivo para essa compra acelerada. Esta confirmada a associação de consumo de alimentos produzidos com sementes geneticamente modificadas (Glúten) com vários tipos de doenças.
O glúten é uma proteína que está presente em vários produtos – especialmente no pão nosso de cada dia – que vem transformando milhares de pessoas não só no Brasil, mas mundo inteiro, em uma geração de celíacos, obesos, alérgicos e intolerantes.

As taxas de obesidade globais tem aumentado 28% entre os adultos, ao longo dos últimos 30 anos.
A Pesquisa Global da Nielsen sobre saúde e Bem-Estar (2015), realizada em 60 países, afirma que cerca de 49% dos entrevistados se considera acima do peso e uma porcentagem semelhante (50%) está tentando emagrecer.
Dentre as principais medidas de emagrecimento está a rejeição pelos alimentos com ingredientes que tenham sido geneticamente modificados.

Por que consumir alimentos sem glúten no Brasil é necessário?
- Porque estamos nos tornando obesos facilmente.
- Por que somos parte da geração de alérgicos.
- Por que não sabemos se somos celiácos.
- Porque a recomendação médica é: consuma alimentos sem glúten ou glúten free.
Engana-se quem acredita que os produtos sem glúten visam apenas o emagrecimento, a boa forma física, a barriga sequinha e o bem estar dos amantes da qualidade de vida natural e orgânica, etc.
Um dos fatores que levou os profissionais fitness, trainings e nutricionistas esportivos aconselharem a ingestão de alimentos Sem Glúten foi o reconhecimento de que os grãos modificados geneticamente que estão presentes no trigo, malte e milho e na cevada, aveia e soja são responsáveis pelo acúmulo de gordura abdominal.

Os celiácos no Brasil:

Só no Brasil são 2 milhões de Celíacos. Segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil
Por isso já existem leis que obrigam o uso do selo Sem Glúten ou Glúten Free nas embalagens dos alimentos.
Agora está sendo exigido que os produtores identifiquem qualquer dosagem de glúten que houver no produto. Seja qual for a dosagem, ela tem que ser identificada.
Tudo isso por uma séria razão: a ingestão mínima que seja de glúten pode matar uma pessoa celíaca – aquela pessoa intolerante ou alérgica ao glúten.
O que é o glúten afinal?
É uma proteína geneticamente modificada que está presente nas sementes do trigo, cevada, soja, milho, centeio, aveia.
Hoje você come Glúten que é a semente do grão geneticamente modificado.

É o glúten que oferece a elasticidade e a maciez que encontramos no pão, nos bolos, nas massas , bolachas e nos biscoitos feitos com a farinha de trigo. Seja a farinha branca ou preta.

O trigo modificado contém um tipo especial de carboidrato, que é a amilopectina A, responsável pela facilidade da digestão e pela rapidez com que a glicose gerada é absorvida pela corrente pela corrente sanguínea.
Por causa disso, os produtos de trigo transgênicos aumentam os níveis de glicose no sangue, que por sua vez dispara a insulina e provoca o acúmulo de gordura abdominal – principalmente a gordura visceral que gera a famosa barriga ou pança.
Ela causa ainda um pico de glicose e uma queda brusca, promovendo primeiro a saciedade e em seguida a fome.
Compra de alimentos Sem Glúten ou Glúten Free no Brasil

Estima-se que, até 2020, o seguimento deva crescer 32%.
Esse fenômeno acontece em função do interesse, cada vez maior, dos brasleiros por alimentos saudáveis e pela necessidade de 2 milhões de brasileiros considerados celíacos.
Nesse sentido, justifica-se o aumento de marcas de produtos sem glúten e glúten free nos últimos cinco anos.
No Catálogo Nacional de Produtos Orgânicos, Naturais e Sustentáveis, elaborado pelo Espaço Orgânico, Natural e Sustentável divulgado, os alimentos sem glúten registraram crescimento global cerca de 8% em 2015.
O aumento da oferta parte da indústria e do varejo que estão de olho no segmento de consumidores com restrições alimentares e daqueles cujo estilo de vida rejeitam produtos transgênicos.
Aumento das vendas de Sem Glúten e Glúten Free
- pão sem glúten alcançou cerca de Us$ 1 bilhão em 2015;
- bolos sem glúten liderou a categoria com aumento de 14%;
- refeições prontas sem glúten, saltou de Us$ 287 milhões para Us$ 406 milhões no mundo.
Fonte: Euromonitor.
Atualmente, algumas empresas vem se aprefeiçoando e conseguindo diversificar os sabores dos alimentos e bebidas processados glúten free.
Esse é um diferencial que faz toda diferença na hora da compra, especialmente para as crianças celíacas e para quem busca uma alimentação saudável.
Vamos ficando por aqui.
Esperamos ter ajudado com informações que vão mudar – ou melhorar – seus hábitos alimentares.
Para nós da AmazôniaNutri quem se ama, se cuida, quem se cuida, se informa.
Até a próxima.
Fontes:
1 Feira Glúten Free Brasil
http://noticias.r7.com/economia/produtos-sem-gluten-ganham-espaco-no-brasil-e-devem-ficar-mais-baratos-12062016
2 Catálogo Nacional de Produtos Orgânicos e Naturais
www.espacoorganicoenatural.com.br
3 Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil
http://www.fenacelbra.com.br/fenacelbra/associacoes-estrangeiras/